Até o momento, a mão mais insana registrada nas mesas da WSOP 2025 envolveu um shove no escuro de Michael Moncek que terminou em all in quíntuplo, showdown surreal e bad beat. Nesta terça-feira, no Evento #16: US$ 600 Pot-Limit Omaha Deepstack, outro pote chamou a atenção.
Veja como foi a ação, capturada pela equipe de cobertura do PokerNews no nível 400/800 com big blind ante.
Edward Ellson aumentou para 1.800 pré-flop, recebendo o call de Brian Alioa, Eduardo Flores e John Leeper. O flop trouxe 8♠7♠J♥, e Ellson apostou 3.000, sendo pago por Flores e Leeper.
Após um 8♣ aparecer no turn, Ellson foi all in de 15.000, recebendo o instacall de Flores, enquanto Leeper foldou.
"Eu tenho uma quadra", disse Flores, sabendo que estava à frente com o nuts, mas ainda sem imaginar o absurdo que aconteceria.
Edward Ellson: 9♠10♠3♣4♥
Eduardo Flores: K♥Q♠8♦8♥
No river, um J♠ deu um straight flush para Ellson, que mais do que dobrou seu stack em um incrível cooler.
Qualquer que seja o evento que você deseja acompanhar, o PokerNews te traz atualizações em tempo real como nenhum outro lugar. Veja a evolução dos stacks, principais mãos, prêmios, eliminações e muito mais na cobertura mão a mão (em inglês). Clique no post do Twitter/X abaixo e selecione o torneio de seu interesse.
Kenneth Kim não tinha grandes expectativas ao se inscrever no Evento #10: $600 No-Limit Hold’em Deepstack da World Series of Poker 2025 (WSOP).
Após ser eliminado no Evento #1: Mystery Millions, Kim decidiu participar apenas para aproveitar e dar o seu melhor enquanto ainda estivesse no Horseshoe e Paris Las Vegas.
“Eu não achei que fosse vencer esse torneio até o fim, até o momento final, porque você nunca sabe. Minha abordagem foi jogar nível por nível e tentar não pensar muito à frente.”
Essa estratégia funcionou perfeitamente, e Kim conquistou o prêmio principal de US$ 318.842, de um total de US$ 3.069.360 arrecadados em um field com 6.090 entradas.
Classificação Final Evento #10: US$ 600 No-Limit Hold’em Deepstack
Lugar
Jogador
País
Prêmio
1
Kenneth Kim
Estados Unidos
US$ 318.842
2
Alex Paredes
Equador
US$ 212.275
3
Daniel Muniz
Estados Unidos
US$ 157.968
4
Gary Blackwood
Reino Unido
US$ 118.468
5
Jared Anderson
Estados Unidos
US$ 89.541
6
Raul Melendres Cruz
México
US$ 68.212
7
Edgar Antezana
África do Sul
US$ 52.377
8
Luis Diaz Moreno
México
US$ 40.541
9
Chad Cullimore
Estados Unidos
US$ 31.633
Ponto de Virada de Kim
Kim se manteve calmo ao longo do torneio, mas a vitória parecia distante, especialmente após o intervalo do jantar, quando ficou com apenas oito big blinds. Tudo mudou quando ele fez um hero call contra David Gonia, que havia ido all-in em um blefe completo.
“Fiquei feliz por confiar na minha leitura ao invés de ceder à pressão. Isso me deu um stack mais saudável, o que facilitou o caminho. Jogar nível por nível foi crucial e mantive esse foco o tempo todo.”
Com esse impulso, Kim chegou à mesa final em segundo em fichas, atrás apenas de Alex Paredes.
Quando restavam cinco jogadores, Kim se mostrou imbatível, eliminando três adversários em sequência — Jared Anderson com top pair, Gary Blackwood com par no turn e Daniel Muniz com um full house.
Alex Paredes
Heads-Up: Kim x Paredes
O duelo final entre Kim e Paredes foi breve. Kim superou o equatoriano em uma mão chave e garantiu sua primeira pulseira dourada da WSOP.
“É uma sensação incrível. Mas eu só queria jogar o meu melhor e ver o que o destino reservava.” Kim prometeu voltar a Las Vegas em breve para buscar mais títulos.
Raphael Nogueira coloca a bandeira brasileira no Dia 2 do Evento #15: US$ 1.500 Mixed Omaha da WSOP 2025. O jogador acumulou um stack de 70.500 entre os 264 classificados do field de 1.239 entradas.
A liderança é do australiano James Obst, que busca seu terceiro bracelete e possui 481.500 fichas, seguido por Benjamin Miner com 467.500. Serão premiados os 186 melhores colocados, com pelo menos US$ 3.029. O campeão levará US$ 258.193 e o bracelete dourado da WSOP.
O jogo será reiniciado às 17h (horário de Brasília), com limites de 4.000/8.000 nos jogos Limit e blinds 1.000/2.000 com big blind ante em jogos Pot-Limit.
O Evento #13: US$ 1.500 6-Handed No-Limit Hold'em da WSOP 2025 teve 17 níveis de blinds disputados no Dia 1. Assim, o field de 2.354 entradas foi reduzido para apenas 174 nomes no Paris e Horseshoe Las Vegas, todos já no dinheiro.
Léo Rizzo é o destaque brasileiro entre os classificados, com seu stack de 806.000 fichas representando o quinto maior do chip count. Guilherme Pessoa (578.000) e Caio De Lucca (151.000) também ensacaram suas fichas ao final do dia.
A liderança é de Forrest Blackwelder, dos Estados Unidos, com 987.000, seguido de perto pelo japonês Tetsuma Ishizu, com 985.000. Todos já garantiram pelo menos US$ 3.344, enquanto o campeão levará o bracelete e US$ 414.950. O torneio recomeça às 15h (horário de Brasília), com blinds em 5.000/10.000 com big blind ante.
O Evento #14 (US$ 25.000 High Roller PLO/NLH Mixed) trouxe o maior buy-in da WSOP 2025 até o momento e, sem surpresa, reuniu vários dos principais nomes do poker mundial. Foram 178 entradas, com 70 classificados para o Dia 2, entre eles dois brasileiros.
João Simão ensacou 279.000 fichas, enquanto Yuri Martins aparece um pouco abaixo, com 212.000. A liderança ficou com Stephen Chidwick, com o incrível stack de 1.136.000, seguido por Jared Bleznick com 975.000.
O período de registro tardio segue aberto por mais dois níveis de 60 minutos no Dia 2, quando serão definidos os números finais. A disputa recomeça às 16h (horário de Brasília), com blinds em 3.000/5.000 com big blind ante.
O Evento #9: US$ 10.000 Omaha Hi-Lo 8 or Better Championship da WSOP 2025 será decidido nesta terça-feira (3), com apenas cinco jogadores ainda em busca do título. Os olhos da comunidade estarão voltados para essa decisão, pois entre os finalistas estão ninguém menos do que Daniel Negreanu, que busca seu oitavo bracelete da série, e Viktor Blom, sueco que ficou conhecido pelo nick "Isildur1" e pode conquistar sua primeira joia.
Rafael Mota foi o melhor brasileiro no Evento #11 (US$ 10.000 Mystery Bounty) da WSOP 2025, torneio cujo Dia 2 começou com três representantes da bandeira verde e amarela. O jogador deixou a disputa na 20ª colocação, recebendo a quantia de US$ 43.024, dos quais US$ 15.000 vieram de bounties.
Além dele, apenas mais um tupiniquim entrou na zona de premiação da competição, que registrou 616 inscritos. Foi o caso de Felipe Mojave, 65° para um prêmio de US$ 13.592. Esse foi o primeiro ITM da dupla em torneios ao vivo na atual temporada da Copa do Mundo do Poker.
O Evento #11 seguirá com ações no Dia 2 até que restem apenas cinco jogadores. Vale lembrar que o campeão levará não só o bracelete, como também a forra de US$ 729.333.
Phil Ivey é reconhecido como uma das mentes mais brilhantes da história do poker mundial, com 11 braceletes e mais de US$ 50 milhões em prêmios de torneios live, segundo o Hendon Mob, além de uma longa carreira jogando as mesas mais caras do poker online no passado. Por outro lado, parece que o craque ainda não se adaptou à nova tecnologia da WSOP.
Em seu perfil no X/Twitter, Robert Mizrachi compartilhou uma foto na qual Daniel Negreanu e Ivey olham juntos para um celular. "Negreanu ensinando Ivey a usar o app da WSOP. Momento incrível", escreveu o jogador. Negreanu compartilhou a imagem e deu mais detalhes: "Ele não fazia nenhuma ideia [de como usar]. Realmente uma pessoa única esse Ivey".
O perfil oficial da GGPoker na plataforma também aproveitou para brincar com a situação: "Quando Negreanu não está perseguindo o oitavo bracelete... Está ensinando IVey a como usar o WSOP+ App. Lendas ajudando lendas"
Um dos ganhadores do bounty de US$ 1 milhão no Evento #1: US$ 1.000 Mystery Millions da WSOP foi Thomas Zanot, jogador do Arizona que possuía US$ 1,3 milhão em ganhos de poker na carreira antes de abrir o envelope milionário. No entanto, não foi nas mesas de poker que Zanton ganhou seu maior prêmio. Há dois anos, o norte-americano conquistou um jackpot muito maior em um cassino em Las Vegas.