Carlos Leiva é campeão do Evento #42 e leva oitavo bracelete argentino na WSOP
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Carlos Leiva não planejava jogar o Evento #42: US$ 1.000 Pot-Limit Omaha na World Series of Poker 2025. Mas, por impulso e com o incentivo de seus compatriotas argentinos, ele entrou no torneio. Três dias depois, estava posando para fotos com seu primeiro bracelete de ouro, o oitavo da Argentina, e um prêmio de US$ 237.852.
O torneio atraiu impressionantes 1.932 entradas, gerando um prize pool de US$ 1.700.160 e proporcionando a ação insana típica do PLO que os fãs adoram. Leiva começou o dia final como chip leader e não olhou para trás. O vice-campeão, Hooman Nikzad, tentou diversas vezes diminuir a diferença durante a mesa final, mas não conseguiu virar o jogo.
Classificação Final Evento #42: US$ 1.000 Pot-Limit Omaha
| Colocação | Jogador | País | Premiação |
|---|---|---|---|
| 1 | Carlos Leiva | Argentina | US$ 237.852 |
| 2 | Hooman Nikzad | Estados Unidos | US$ 158.481 |
| 3 | Brian McKain | Estados Unidos | US$ 114.399 |
| 4 | Dylan Weisman | Estados Unidos | US$ 83.503 |
| 5 | Kyle Rosnes | Canadá | US$ 61.641 |
| 6 | Joshua Palmer | Estados Unidos | US$ 46.024 |
| 7 | Florian Ribouchon | França | US$ 34.761 |
| 8 | Eric Buchman | Estados Unidos | US$ 26.562 |
Reação do Campeão
Ao conquistar seu primeiro bracelete, Leiva comentou: “Me sinto bem, claro, me sinto bem. Ainda estou surpreso. Estou muito feliz de estar aqui com meus amigos que me apoiaram no rail.”
Questionado sobre como foi entrar no dia como chip leader, Leiva disse que os nervos atrapalharam mais do que se tivesse voltado com poucas fichas — pois sentia que tinha mais a perder. No entanto, ele não decepcionou, conquistando ficha por ficha e pote por pote até ficar com todas.
Essa vitória é o segundo maior resultado da carreira de Leiva, mas ele afirma que isso não muda seus planos para o restante do verão. O prêmio tira a pressão e permite que ele jogue com mais confiança no restante da série.
Apesar de normalmente preferir No-Limit Hold’em, ele entrou nesse torneio por impulso. Leiva credita o apoio dos amigos e compatriotas argentinos como fator decisivo em sua campanha. Vários deles deixaram de jogar outros eventos para acompanhá-lo em sua trajetória até o bracelete. Ele ressaltou que quem vai à WSOP forma uma comunidade unida e pronta para torcer uns pelos outros.
Ação do Dia 3
Apenas sete jogadores avançaram ao Dia 3, e Carlos Leiva era o único com mais de 100 big blinds. Ainda assim, com Brian McKain segurando a lanterna com 25 big blinds, tudo estava em aberto.
Florian Ribouchon tentou um blefe que Leiva leu perfeitamente, o que aumentou ainda mais sua vantagem. Ribouchon caiu bastante após essa mão e foi eliminado em 7º por Dylan Weisman, cujos ases seguraram contra o par de reis.
Com os menores stacks bastante próximos, o próximo eliminado foi Joshua Palmer, também por Leiva. Assim, o argentino voltou do primeiro intervalo do dia com quase quatro vezes mais fichas que o segundo colocado.
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Kyle Rosnes garantiu seu maior prêmio da carreira ao alcançar duas posições acima do início do dia, mas acabou all-in e foi eliminado após perder um grande pote.
Weisman, campeão anterior deste evento, jogou de forma técnica e estratégica, adaptando-se ao ICM da mesa final. Mas seus ases foram quebrados por um rei com kicker fraco de Nikzad.
Brian McKain, mesmo short stack e lidando com um mal estar, lutou bravamente e dobrou algumas vezes. Mas sua trinca não conseguiu melhorar contra a sequência de Leiva, e ele ficou com o 3º lugar.
Com vantagem de quase 2:1 em fichas, o heads-up foi breve. Leiva venceu uma série de potes pequenos e, por fim, enfrentou Nikzad que segurava draws de de sequência e flush. Nikzad acertou uma sequência, mas Leiva acertou uma sequência maior, garantindo o título e levando sua torcida à loucura.
