Roubo resulta em Queda de Ações nos Cassinos de Macau
Os cassinos em Macau já viveram melhores dias. O combate à corrupção, iniciativas de zonas sem fumo, e a passagem gradual de um mercado VIP para um mercado de massas têm sido apontados como as principais causas dos sucessivos relatórios negativos nas contas dos maiores cassinos da região.
O cenário continua a piorar para a Meca do jogo da Ásia. Noticias dão conta do roubo de de centenas de milhões de dólares por empregados de uma operadora de excursões (gambling junket) dentro do Wynn Macau.
Tal como a Bloomberg Business noticiou, os analistas da Daiwa Capital Markets liderados por Jamie Soo emitiram um relatório afirmando que foram roubados qualquer coisa com entre US$25.8 milhões e os US$258 milhões pelos empregados da Dore Holdings, a operadora que serve de intermediaria entre os jogadores high rollers e os cassinos.
De acordo com o analista da UBS Securities, Anthony Wong, a Dore operava pelo menos 25 mesas VIP no casino que representavam mais de 5% do total de mesas.
A Dore explicou numa declaração que um ex gerente realizou ações não autorizadas que "tiveram um grande impacto na reputação e interesses da companhia". E ainda acrescentou que " devido à seriedade dos atos, que envolvem fraude, o grupo entregou um relatório à policia a explicar o sucedido".
Este caso envolveu não só o Wynn, mas também cassinos de outros operadores na região como o MGM, Wynn Entertainment, Las Vegas Sands, Melco Crown Entertainment, e SJM Holdings que estão todos em terreno negativo no mercado de ações de Hong Kong, com perdas ente os 2 os 6%.
O buraco deixado por este rombo na industria dos jogo pode ainda ter efeitos nos operadores de excursões, dos quais muitos jogadores high roller dependem. Em 2014, quando desapareceram US$1.3 mil milhões da Kimren, 16% dos operadores fecharam portas. E agora espera-se uma situação semelhante.
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