Marcel Luske Processa o PokerStars por "Roubo de Regras para Torneios"
O holandês Marcel Luske, ex-Team PokerStars Pro, está a processar o PokerStars por alegado roubo de propriedade intelectual, na forma de regras para torneios de poker.
Luske fundou a FIDPA (Federation International de Poker Association) em 2007 e a sua missão era criar regras, standard, para serem utilizadas em todos os torneios de poker a nível mundial.
No processo que moveu contra o PokerStars, Luske afirma que o PokerStars concordou em pagar-lhe anualmente $25.000 para utilizar as suas "International Poker Rules", criadas em 2008.
Luske acrescenta que para além dos $25.000, o PokerStars concordou ainda em ter presente em todos os seus eventos o logo e o branding da FIDPA.
O acordo foi selado com um aperto de mão e testemunhado por vários jogadores profissionais de poker, diz Luske. O holandês diz ainda que a sua relação com o PokerStars, na altura, deixou-o confortável com a situação e não achou necessitar de um contrato formal.
Em Outubro de 2013 Luske foi contactado pelo PokerStars e soube que as suas "International Poker Rules" não iriam ser utilizadas pela sala e que a opção tomada passava pela atualização das PSLive rules.
Um representante da sala afirma que as regras são produto do seu próprio trabalho e começou a usá-las nos eventos ao vivo da sala da espada vermelha. Luske é peremptório e afirma que a atualização das PSLive rules foi feita com base nas suas regras.
Depois deste episódio o PokerStars quebrou o contrato que tinha com o holandês e durante um ano, devido a uma "illegal non-compete clause”, impediu-o de continuar a sua carreira com outra marca.
Luske vai mais longe e diz que em 2013 rejeitou uma oferta de compra da FIDPA por parte do Global Poker Index devido ao acordo que tinha acertado com o PokerStars.
O processo pretende agora recuperar as perdas, com juros.
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